quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Pequeno Traidor (2007)


Ontem assisti ao filme O Pequeno Traidor, baseado no romance “Pantera no Porão” de Amos Oz.
O filme se passa na cidade da Palestina, em 1947, meses antes de Israel se tornar um estado independente.
O filme traz a história de uma grande e emocionante amizade entre um menino judeu de 12 anos, Proffy Liebowitz e o oficial inglês Dunlop.
A amizade começa quando Proffy é pego na rua depois do toque de recolher e ao invés de ser preso (como deveria ser), o oficial Dunlop o entrega em sua casa.
Diante disso, Proffy e Dunlop iniciam uma amizade proibida. Proffy um dia é seguido por dois de seus amigos que o denunciam para os judeus de ter contato com os oficiais britânicos e apesar da amizade sincera entre os dois, Proffy se torna um traidor diante dos judeus.
Um dos diálogos mais marcantes é quando Proffy diz que ao fechar os olhos ele consegue descrever exatamente como é seu amigo Dunlop e não faz idéia de como sejam os dentes de seu pai, já que ele nunca sorriu para o garoto.
Porém essa amizade é separada por mais de 30 anos, quando Israel se torna independente e os oficiais vão embora de lá.
Proffy se tornou um professor e no dia do lançamento de seu livro, eis que os dois amigos se reencontram, trinta anos mais velhos, trinta anos mais amigos.
Um filme que mostra que possível quebrar barreiras, que é possível respeitar alguém bem diferente de você sem pegar em armas.
Uma grande história, um direção impecável de Lynn Roth e duas atuações inesquecíveis: Alfred Molina como Dunlop e Ido Port como Proffy.
Uma obra prima obrigatória nos tempos de hoje. Uma lição de humanidade.
Valeu Junior pela indicação. É um puta filme.

***Texto do meu amigo Chico Ribas


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